sábado, 19 de julho de 2008

Chevette Marajó (1981 - 1990)


O Chevette Marajó foi fabricado de 1981 à 1990, e era a station-wagon mais barata do mercado. Existiu nas versões Standard, L, SL, SE e SL/E.

Dados Técnicos
Comprimento - 429,8 cm
Largura - 157 cm
Altura - 138,5 cm
Entre eixos - 239,5 cm
Bitola Frontal - 130 cm
Bitola traseira - 130 cm
Altura mínima do solo - 14 cm
Peso - 966 Kg
Porta-Malas - 469 litros
Tanque - 62 litros


sexta-feira, 28 de março de 2008

Chevette Hatch (1979 - 1988)


O Chevette Hatch foi produzido de 1979 à 1988, e era um carro como o Chevette, com a vantagem de ser bem menor, mas com a desvantagem de ter seu porta malas reduzido. Ele foi eleito o "carro do ano” de 1981, pela revista automobilística Auto Esporte. Quando o Chevette Hatch foi reestilizado (no ano de 1983), não fez tanto sucesso quanto o antigo, talvez por sua traseira ser parecida com a do Escort. Ele foi fabricado nas versões Standard, L, SL, SE e na versão especial S/R (1981 e 1982), na qual ele era todo esportivo, como o Monza Hatch S/R (de 1985 à 1989). Em 1986, após a saída de linha do Fusca, o Chevette Hatch L passou a ser o carro mais barato do mercado brasileiro e, em 1987, o Chevette Hatch SE era a opção de automóvel zero-quilômetro com preço mais acessível no Brasil.


Dados Técnicos
Comprimento - 397,2 cm
Largura - 157 cm
Altura - 132,4 cm
Entre eixos - 239,5 cm
Bitola frontal - 130 cm
Bitola traseira - 130 cm
Altura mínima do solo - 14 cm
Peso - 934 Kg
Porta-malas - 280 litros
Tanque - 45 litros

terça-feira, 11 de março de 2008

Chevette Sedan (1973 - 1993)

Último Chevette produzido pela General Motors do Brasil no dia 12 de novembro de 1993, no Complexo Industrial de São José dos Campos - SP

O Chevette Sedan foi fabricado de 1973 à 1993, com vinte anos de sucesso. Ele possuiu várias opções de acabamento: a Standard, L, SL, SE, SL/E, DL e Júnior, além das séries especiais: GPII, produzida durante o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, o Chevette Jeans (1979), na qual ele contava com interior azul e um adesivo na lateral frontal. Também existiu o Ouro Preto (1980), somente nas cores preto e dourado, com rodas e emblemas dourados e outros itens esportivos. O Chevette contou com os motores 1.4, 1.6 e 1.6/S, além de contar com uma versão quatro portas.

Dados Técnicos
Comprimento: 419,3 cm
Largura: 157 cm
Altura: 132,4 cm
Entre eixos: 239,5 cm
Bitola frontal: 130 cm
Bitola traseira: 130 cm
Altura mínima do solo: 14 cm
Peso: 950 Kg
Porta-malas: 323 litros
Tanque: 45 litros
(58 litros nos modelos a álcool, a partir de 1983).

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Chevy 500 (1983 - 1995)

A Chevy 500 foi uma exclusividade do Brasil em produzir uma pick-up derivada do Chevette, no mundo inteiro, tal como a pick-up Corsa. Ela foi fabricada nas versões L, SL, SL/E, DL e, a série especial Camping, somente na cor branca, com para choques pintados.

Dados Técnicos
Comprimento: 418,3 cm
Largura : 157 cm
Altura : 133 cm
Entre eixos: 239,5 cm
Bitola frontal: 130 cm
Bitola traseira: 130 cm
Altura mínima do solo: 14 cm
Peso: 980 Kg
Caçamba: 765 litros
Carga útil: 500 Kg
Tanque : 62 litros

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

História do Chevette

Foi com o número 909 que a GM batizou o projeto de desenvolvimento de seu primeiro veículo de passageiros de pequeno porte – o Chevette. A idéia surgiu ainda em 1962 e ganhou força com a pesquisa de mercado realizada em 1965, que detectou a existência de dois segmentos viáveis no mercado brasileiro: os de automóveis de médio-pequeno e médio-grande portes. Mas a empresa decidiu pelo lançamento anterior de um carro médio-grande, o Opala, que demandou um investimento de US$ 50 milhões em pequenas ampliações na Fábrica de São José dos Campos. Para a fabricação do Chevette seria necessário investir o dobro: US$ 102 milhões. Onde? Em uma nova fábrica de motores, na duplicação da fundição, em uma nova estamparia e em uma nova linha de montagem.

Em 1970 a decisão é tomada e 1.600 homens são designados para dedicar-se exclusivamente ao Projeto 909: 600 cuidariam da construção da nova fábrica – hoje conhecida como MVA – enquanto os outros mil trabalhariam no ferramental do carro. Apenas neste ano o número de funcionários de São José dos Campos cresce de 3 para 8 mil.

No âmbito nacional, o Chevette transforma-se em agente de desenvolvimento econômico. Novas indústrias fornecedoras de autopeças se estabelecem. Novas concessões Chevrolet são nomeadas, fazendo crescer a rede distribuidora. Aumentam, também, os recolhimentos aos cofres públicos, que retornam à comunidade sob a forma de obras e serviços.

Transformar um projeto em realidade demanda muito, muito trabalho. Tomada a decisão de colocar no mercado um carro de pequeno-médio porte é preciso desenvolvê-lo. E desenvolvê-lo significa desenhá-lo, tira-lo do papel e construir um protótipo, equipá-lo com moderna tecnologia e testá-lo. Por horas intermináveis, por quilômetros infindáveis.

Cada parte do veículo, peça por peça, é submetida a testes decisivos pela Engenharia Experimental: suspensões, assentos, ponta do eixo dianteiro, caixa de mudanças, buchas do suporte da barra estabilizadora, motor de partida ...

A base de toda a tecnologia do Chevette está no seu ferramental. Para produzi-lo foram admitidos mais de 50 bons modeladores na Fundição. Essa equipe concluiu um total de 75.300 horas em modelação. Na Estamparia foram utilizadas cerca de 400 peças estampadas, num trabalho em que 750 homens gastaram dois milhões de horas na execução de 800 matrizes e 500 dispositivos especiais.

O Chevette nasceu e cresceu na estrada. Desde a produção dos quatros primeiros protótipos da frota de teste até o lançamento, esses veículos percorreram cerca de 1.400 km por dia, atingindo um total de 750.000 km.

O LANÇAMENTO DO CHEVETTE

O avanço tecnológico e o consumo marcaram os anos 70 no Brasil. Foi nesse clima de efervescência industrial que a GMB realizou seu segundo grande lançamento: o primeiro carro pequeno da família Chevrolet, com motor de 1.400 cm3 e 68 HP de potência bruta a 5.800 rpm, especialmente desenvolvido para esse modelo.

Apresentado oficialmente à imprensa no dia 24 de abril, o Chevette se consagrou por alguns itens que obtiveram a unanimidade dos jornalistas especializados que o tiveram nas mãos para testá-los – na época, com as pistas do CPCA em início de construção, os testes eram realizados nas pistas internas da Fábrica de São José dos Campos - : design internacional, conforto interno, dirigibilidade, manobrabilidade, estabilidade e, acima de tudo, segurança.

À frente de seu tempo, o Chevette incorporava itens de segurança como sistema de direção não-penetrante e pisca-alerta superiores aos exigidos pelo Contran em sua resolução mais recente. Outro item de destaque: o sistema hidráulico de freio com duplo circuito, independente nas rodas da frente e nas de trás.

No dia seguinte ao lançamento, Joelmir Betting escrevia em sua coluna da Folha de São Paulo: “O Chevette leva a chancela da GM e a Gm não brinca em serviço. Um investimento superior a US$ 100 milhões permitiu à GMB não apenas desenvolver o novo carro, mas dotar a fábrica de condições para dar resposta imediata a qualquer tipo de solicitação do mercado. A verdade é que o Chevette constitui um novo divisor de águas dentro do mercado brasileiro de carros novos. Simplesmente porque toca fogo no grande paiol da concorrência, a do primeiro degrau da escalada do brasileiro na direção do carro próprio: a faixa do mais barato, a do primeiro carro do indivíduo e, já agora, a do segundo carro da família”.

O ÚLTIMO CHEVETTE PERCORREU OS 2.813 METROS da linha de produção de São José dos Campos no dia 12 de novembro de 1993. Da funilaria à linha final, cada encaixe, cada aperto, cada teste teve um agradável sabor de despedida, de missão cumprida. Sai de cena um produto vitorioso, que manteve sua participação no mercado sempre em evidência – 73 mil veículos vendidos por ano na média do primeiro decênio – e que encerra sua produção com o mesmo volume do ano do lançamento – mais de 30.000 unidades. No porta-malas da última unidade, uma bagagem de confiança: atrás de si já aponta outro vencedor.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Trajetória do Chevette no Brasil

(1973) - A imprensa especializada confere ao Chevette o título de carro do ano. Os jornalistas rodaram 11 mil quilômetros com o Chevette durante o ano de 1973 para elegê-lo o melhor carro nacional existente no mercado.

(1974) - Neste ano a fábrica comemora, além do título, duas marcas importantes: a produção do 50.000 Chevette em 26 de março e a do 100.000 em 13 de novembro. No total, foram vendidos 31.324 unidades em 1973 e 74.963 em 1974 no mercado interno.

(1975) - Continuando a trajetória de sucesso iniciada no lançamento, as vendas atingem a marca de 62.519 unidades comercializadas no País. Em 17 de setembro, pela primeira vez a GMB utiliza o Campo de Provas da Cruz Alta para fazer a apresentação de sua nova linha, aos jornalistas. Em abril, o primeiro Chevette especial desfila pelas ruas.

(1976) - A linha Chevette cresce com o lançamento da sua Pick-up 4 cilindros, a Chevy-4. Em 20 de fevereiro a GMB comemora a produção de seu 1.000.000 veículo Chevrolet: um Chevette GP amarelo. Em 24 de maio o MVA comemora a produção do 200.000 Chevette. As vendas internas deste ano totalizam 70.733 unidades. A vedete da linha Chevrolet 76 é o SL (Super Luxo), com requintes de acabamento.

(1977) - O – Chevette GP II chega ao mercado em 23 de janeiro com mudanças no motor que o tornam ainda mais econômico. Em 18 de fevereiro a fábrica celebra a produção do 250.000 Chevette. A empresa estuda modificações no design para o próximo ano. As vendas internas registram 65.964 veículos comercializados. A GMV lança o esportivo modelo Chevette GP II em São Paulo durante o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1.

(1978) - Em 19 de janeiro o novo Chevette GP II é lançado no Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 do Rio de Janeiro. A Novidade da linha Chevette é a modificação da frente (facelift), que passa a ter formato de cunha, com duas grades ovaladas. As vendas no mercado interno chegam a 86.384 unidades.

(1979) - Para aumentar as opções do já fiel proprietário de Chevette, a empresa coloca no mercado o modelo 4 portas, motor 1.4 L A gasolina e promete novidades para a linha 80. O volume de vendas internas chega aos 90.084.

(1980) - A fábrica de São José dos Campos produz seu 500.000 Chevette em 8 de fevereiro. Em 2 de julho a empresa lança o motor 1.4 L a álcool para o Chevette. Totalmente redesenhado a partir da coluna central, o novo Chevette Hatch chegou ao mercado como promessa de recorde. E a cumpriu: 94.816 veículos comercializados no mercado interno. O novo Chevette Hatch com 3 portas vem aumentar a linha e as vendas.

(1981) - O já moderno modelo Hatch ganha uma versão especial, muito esportiva e mais potente: o Chevette SR vem equipado com motor 1.6 L a gasolina. Em 31 de março o Chevette Hatch recebe o título de Carro do Ano 1980 da revista Autoesporte. As vendas internas ficam na casa dos 69.941 veículos. A família cresce com o lançamento da STATION WAGON MARAJÓ.

(1982) - Um pequeno facelift na linha Chevette prepara o consumidor para novas e maiores mudanças. As vendas crescem em relação ao ano interior: 75.163 veículos consumidos no mercado ibnterno. Chega com mudanças nos faróis, grades e lanternas.

(1983) - O segundo grande facelift da linha provoca mudanças na frente – mais rebaixada, com faróis trapezóides – e na traseira do veículo – mais alta. Em 17 de fevereiro o MVA orgulha-se de produzir o 750.000 Chevette, que assume a liderança de vendas no País, com suas 85.984 unidades comercializadas no mercado interno. A linha Chevette passa por total reestilização e ganha motor 1.6 L a álcool.

(1984) - um ano de comemorações para a GMB. A fábrica de São José dos Campos completa 25 anos e o Campo de PROVAS DA Cruz Alta 15. Para marcar a data, a linha 85 é novamente apresentada ao público no CPCA. As vendas internas somam 57.876 unidades. Chega a Pick-up Chevy-500 com motores 1.6 L álcool e gasolina.

(1985) - A fábrica de Motores produz o 1.000.000 motor de Chevette em 10 de junho. No mês de outubro, a produção do veículo chega ao número 850 mil. O total de vendas internas soma 61.526 unidades. A exportação do Chevette atinge o total de 100.000 veículos.

(1986) - A dupla Marcelo Aiquel e Ronaldo Nique lideram 80 voltas dos 500 quilômetros de Guaporé, no Rio Grande do Sul. Neste ano, as vendas internas ficam na casa dos 67.182 veículos comercializados.

(1987) - Com o perfil mais aerodinâmico, a linha 87, composta pelos Chevette SE, SL e Sedan, ganhou capô rebaixado e painel em forma de cunha, com nova grade, espoiler mais baixo e tomadas de ar mais espaçadas. Vendas internas 45.727 unidades. Em março o MVA chega ao 1.000.000 Chevette produzido.

(1988) - A introdução de um novo carburador de corpo duplo estagiado resulta um aumento considerável de potência, mais 10 c.v., no motor a álcool. Obtem-se também uma otimização dimensional, com redução das massas oscilantes. As vendas internas ficam na faixa dos 56.301 veículos. Os motores álcool e gasolina do Chevette recebem melhorias.

(1989) - A station-wagon derivada do Chevette sai de linha neste ano. Durante os anos em que esteve em produção, acompanhou todas as inovações tecnológicas apresentadas pelo Chevette. Foram comercializados 40.701 veículos no mercado interno. Último ano de fabricação da Marajó.

(1990) - Ele chega para dar mais brilho à linha Chevette. O modelo DL traz todo o conforto e economia de seus antecessores, aliado a um acabamento externo e interno de luxo. Neste ano, as vendas no mercado brasileiro foram de 26.786 unidades.

(1991) - Gostoso de dirigir, confortável e com amplo porta-malas (323 litros). O Chevette DL oferece a economia e agilidade que o trânsito urbano exige e a garantia da mecânica Chevrolet. Foram vendidas 20.554 unidades no mercado interno.

(1992) - O Chevette DL mostra a sua faceta ecológica. A emissão de gases poluidores passa a ser controlada com a instalação do conversor catalítico, nas versões a álcool e a gasolina. As vendas internas chegam à casa das 29.629 unidades.

(1993) - Atendendo à solicitação do presidente da República, Itamar Franco, em apenas um ano a Empresa passa a produzir o Chevette L, a chamada versão popular, com motor 1.6 a álcool e gasolina. Nenhum outro carro dessa faixa de mercado possui motor tão potente, nem porta-malas tão grande: 323 litros. Os outros modelos da linha deixam de ser produzidos. As vendas internas perfazem um total de 31.865 veículos.

Junior – Para atender à crescente demanda de veículos de pequeno porte com motores de baixo consumo, a GMB desenvolve e lança o Chevette Júnior, com motor 1.0 – este modelo percorria, em média, 11,15 km/litro na cidade e 15,5 km/litro na estrada. Foi o precursor do carro popular, lançado no ano seguinte. E as vendas? Internas, 20.554 veículos.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Chevette com motor AP



Várias pessoas falam sobre colocar outros tipos de motores no chevette, mas a adaptação mais fácil e de melhor performance se bem feita é a do motor AP VW. A adaptação é muito simples, uma flange faz a adaptação da caixa/eixo cardã com o novo motor. Se usa o motor AP - completo como se fosse em um Volks. Há várias casas que vendem um kit adaptador que faz esse "casamento" com perfeição, algumas mudanças na parte de refrigeração, calços e lubrificação (pescador de óleo e cárter) e está pronto um CHEVETTE AP.

Recomenda-se o uso do diferencial (coroa e pinhão) 3.90 não é do Chevette automático, e a carcaça do eixo do ano 81 para frente pois tem o canhão mais grosso e agüenta o torque elevado do AP - Sobre a caixa tanto faz, 4 marchas mais longas ou 5 marchas com mais velocidade final, fica a critério de quem está montando.

Embreagem também tem que ser "calibrada" ficando disco de Chevette de preferência de Cerâmica e platô de Volks, é difícil comprar de um kit de embreagem uma peça em separado mas com muita procura se encontra e o rolamento de embreagem do opala.

O consumo do carro fica em média 10/11 Km/l na estrada e 7/8 Km/l na cidade. A escolha do AP vem da confiança e durabilidade que ele passa, até porque os carros que o possuem estão no mercado até hoje! Não precisa cortar e adaptar nada de mais no chevette e poderá utilizar toda a linha de motores AP, no caso o modelo 1.5(raro de se encontrar), 1.6, 1.8 e o 2.0.